quarta-feira, 16 de junho de 2010

Se expressando atravéz da musica...

Essa musica fala um pouco sobre como as mídias de massa influenciam no nosso dia-a-dia e nas nossas vidas... //

Xanéu nº 5

A minha tv não se conteve Atrevida passou a ter vida Olhando pra mim. Assistindo a todos os meus segredos, minhas parcerias, dúvidas, medos, Minha tv não obedece. Não quer mais passar novela, sonha um dia em ser janela e não quer mais ficar no ar. Não quer papo com a antena nem saber se vale a pena ver de novo tudo que já vi. Vi. A minha TV não se esquece nem do preço nem da prece que faço pra mesma funcionar. Me disse que se rende a internet em suma não se submete a nada pra me informar. Não quis mais saber de festa não pensou em ser honesta funcionando quando precisei. A notícia que esperava consegui na madrugada num site, flick, blog, fotolog que acessei. A minha TV tá louca, me mandou calar a boca e não tirar a bunda do sofá. Mas eu sou facinho de marré-de-sí, se a maré subir eu vou me levantar. Não quero saber se é a cabo nem se minha assinatura vai mudar tudo que aprendi, triste o fim do seriado, um bocado magoado sem saber o que será de mim. Ela não SAP quem eu sou, Ela não fala a minha língua. (x4) (She doesn't speak my tongue) Não. "Pô tô cansado de toda essa merda que eles mostram na televisão todo dia mano, não aguento mais, é foda!" Manda bala Fernando... Enquanto pessoas perguntam por que, outras pessoas perguntam por que não? Até porque não acredito no que é dito, no que é visto. Acesso é poder e o poder é a informação. Qualquer palavra satisfaz. A garota, o rapaz e a paz quem traz, tanto faz. O valor é temporário, o amor imaginário e a festa é um perjúrio. Um minuto de silêncio é um minuto reservado de murmúrio, de anestesia. O sistema é nervoso e te acalma com a programação do dia, com a narrativa. A vida ingrata de quem acha que é notícia, de quem acha que é momento, na tua tela querem ensinar a fazer comida uma nação que não tem ovo na panela que não tem gesto, quem tem medo assimila toda forma de expressão como protesto. Falou e disse... Num passado remoto perdi meu controle... Num passado remoto perdi meu controle... Num passado remoto... Era vida em preto e branco, quase nunca colorida reprisando coisas que não fiz, finalmente se acabando feito longa, feito curta que termina com final feliz.. Ela não SAP quem eu sou, Ela não fala a minha língua. Ela não SAP quem eu sou, (Sabe nada...) Ela não fala a minha língua. Ela não SAP quem eu sou, Ela não fala a minha língua. (Quem te viu, pay-per-view.) Ela não SAP quem eu sou, Ela não fala a minha língua. Eu não sei se pay-per-view ou se quem viu tudo fui eu. (x2) A minha tv tá louca.

Se vcs quiserem ouvir essa musica: http://www.youtube.com/watch?v=yVUnjGLyHpM

"A LIBERDADE DE EXPRESSÃO AINDA É POSSIVEL"



Artigo publicado no site de mídia alternativa 'Oriente Médio Vivo', edição 66, 23/07/2007 - http://www.orientemediovivo.com.br/edicoes.php

A liberdade de expressão ainda é possível

Falar de uma mídia alternativa é admitir a deficiência do sistema de mídia atual, principalmente a força comercial que representa a mídia ocidental, em discutir e informar o público em geral. Com a incompetência recorrente da mídia de massa, cresceu a tendência das pessoas procurarem informações em outros locais, e não nos meios de comunicação corporativos, como a televisão e as principais revistas e jornais.

É muito triste e desesperançoso que, em uma época de guerras sem sentido, de elites e governantes corruptos e de um distanciamento crescente entre a minoria dos ricos e a vasta maioria dos pobres, a mídia corporativa ainda sente prazer em vender ao povo informações fabricadas, produzidas, ou seja, que já foram comercializadas de antemão por terceiros. No Brasil, por ser considerado pelos líderes mundiais como um país “em desenvolvimento”, a situação se agrava. Pelo país estar “em desenvolvimento”, a nossa mídia é também considerada “em desenvolvimento”, e aqueles que deveriam nos informar acabam cumprindo o papel das gigantes da mídia corporativa – principalmente as empresas estadunidenses.

Um dos maiores problemas causados por tal desinformação proporcionada pela mídia ocidental é encontrado no papel da cidadania, vital para se manter uma democracia saudável, e que requer um público educado e bem informado. Quando a esfera pública se torna apenas mais um fantoche da mídia corporativa, que tem seus lucros e despesas determinados por uma relação amigável com o Estado, transformações significativas na vida de pessoas vivendo sob sociedades democráticas se torna algo inatingível.

A mídia corporativa é, por definição, criada e sustentada por fundos corporativos, de indivíduos ricos cujo interesse maior é expandir suas riquezas. Não faz parte dos interesses de tal sistema de mídia garantir que a liberdade de expressão sirva como um veículo de liberdade pessoal e coletiva para a sociedade e, dessa forma, também não faz parte dos planos de tal mídia a formação de uma sociedade verdadeiramente democrática e saudável. Dessa forma, a mídia ocidental funciona como uma disseminadora de alienação, e não como um comunicador de informações. Ao contrário dos regimes intitulados como “teocráticos” ou “autoritários”, que supostamente sufocam o direito de expressão de modo generalizado, a conduta da mídia nas sociedades ocidentais é legítima de um ponto de vista legal: ela não viola qualquer lei escrita, mas o resultado final é o mesmo – a liberdade de expressão passa a ser apenas algo imaginado, para o nosso próprio conforto, mas inatingível.

Para ilustrar essa idéia, dois exemplos extremos serão utilizados – o Afeganistão sob o governo do Talibã, e os Estados Unidos sob o regime atual de George W. Bush. À primeira vista, são dois mundos diferentes, mas uma breve análise mostra que os dois têm mais semelhanças do que diferenças. No Afeganistão, parte da população sabia pouco sobre o “mundo de fora” porque televisores e rádios passaram a ser banidos em regiões que ofereciam resistência armada ao governo. Nos Estados Unidos, a maioria da população também não sabe muito sobre o “mundo de fora”. A percepção estadunidense do mundo que lhes cerca é completamente baseada em fragmentos de informação construída pela rede de notícias CNN (e suas dezenas de afiliadas) e por estereótipos criados pelo mundo fantasioso de Hollywood. O aspecto de alienação resultante é exatamente o mesmo nos dois casos. Para nações imperialistas como os Estados Unidos, em que o mais alto nível de avanço tecnológico militar é uma necessidade, tal alienação se torna um perigo para o resto da humanidade. Foi através dessa desinformação da mídia ocidental que, em poucas semanas, George W. Bush aumentou o apoio popular quanto a uma invasão do Iraque de menos de 30% para mais de 70% em 2003. Os resultados de tal irresponsabilidade podem ser vistos diariamente pela cobertura da própria mídia ocidental – são dezenas de civis inocentes mortos todos os dias.

É importante perceber que o sucesso da mídia alternativa, uma verdadeira resposta e crescente opção contra a mídia corporativa, depende do engajamento e suporte público, que deverá fazer as suas escolhas: com que tipo de informações se preocupar? Quem deverá ser ouvido? Devemos nos acomodar (como eles pretendem) ou devemos agir? Pelo menos quanto a isso, uma verdadeira democracia existirá.

Declaração de Princípios sobre a Liberdade de Expressão

CONSCIENTES de que a consolidação e o desenvolvimento da democracia dependem da existência de liberdade de expressão;

CONVENCIDOS de que, quando se impede o livre debate de idéias e opiniões, se limita a liberdade de expressão e o efetivo desenvolvimento do processo democrático;

RECORDANDO que a liberdade de expressão é um direito fundamental reconhecido na Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem e na Convenção Americana sobre Direitos Humanos, na Declaração Universal de Direitos Humanos, entre outros (...)

REAFIRMANDO o Artigo 13 da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, que estabelece que o direito à liberdade de expressão compreende a liberdade de buscar, receber e difundir informações e idéias sem consideração de fronteiras e por qualquer meio de transmissão;

RECONHECENDO que a liberdade de imprensa é essencial para a realização do pleno e efetivo exercício da liberdade de expressão e instrumento indispensável para o funcionamento da democracia representativa, mediante a qual os cidadãos exercem seu direito a receber, divulgar e buscar informação;

CONSIDERANDO que a liberdade de expressão não é uma concessão dos Estados, mas um direito fundamental;

PRINCÍPIOS

1. A liberdade de expressão, em todas as suas formas e manifestações, é um direito fundamental e inalienável, inerente a todas as pessoas. É, além disso, é um requisito indispensável para a própria existência das sociedades democráticas.

2. Toda pessoa tem o direito a buscar, receber e divulgar livremente informações e opiniões em conformidade com o que estipula o artigo 13 da Convenção Americana sobre Direitos Humanos. Todas as pessoas devem ter igualdade de oportunidades para receber, buscar e divulgar informação por qualquer meio de comunicação sem discriminação, por nenhum motivo, inclusive os de raça, cor, religião, sexo, idioma, opiniões políticas ou de qualquer outra natureza, origem nacional ou social, posição econômica, nascimento ou qualquer outra condição social.

3. Toda pessoa tem o direito a ter acesso às informações sobre si mesma ou seus bens de forma expedita e não onerosa, contidas em bancos de dados, registros públicos ou privados e, caso seja necessário, atualizá-las, retificá-las e/ou emendá-las.

4. O acesso à informação em poder do Estado é um direito fundamental dos indivíduos. Os Estados estão obrigados a garantir o exercício deste direito. Este princípio só admite limitações excepcionais, que devem ser estabelecidas com antecedência pela lei, como em casos em que exista um perigo real e iminente que ameace a segurança nacional em sociedades democráticas.

5. A censura prévia, interferência ou pressão direta ou indireta sobre qualquer expressão, opinião ou informação divulgada por qualquer meio de comunicação oral, escrito, artístico, visual ou eletrônico deve ser proibida por lei. As restrições na circulação livre de idéias e opiniões, bem como a imposição arbitrária de informações e a criação de obstáculos ao livre fluxo informativo, violam o direito à liberdade de expressão.

6. Toda pessoa tem o direito a comunicar suas opiniões por qualquer meio e forma. A afiliação obrigatória a órgãos de qualquer natureza ou a exigência de títulos para o exercício da atividade jornalística constituem uma restrição ilegítima à liberdade de expressão. A atividade jornalística deve reger-se por condutas éticas, que em nenhum caso podem ser impostas pelos Estados.

7. Condicionamentos prévios, como veracidade, oportunidade ou imparcialidade, por parte dos Estados são incompatíveis com o direito à liberdade de expressão reconhecido nos instrumentos internacionais.

8. Todo comunicador social tem direito a não revelar suas fontes de informação, anotações e arquivos pessoais e profissionais.

9. O assassinato, o seqüestro, a intimidação e a ameaça a comunicadores sociais, bem como a destruição material dos meios de comunicação, violam os direitos fundamentais das pessoas e restringem severamente a liberdade de expressão. É dever dos Estados prevenir e investigar esses fatos, punir seus autores e assegurar às vítimas uma reparação adequada.

10. As leis de privacidade não devem inibir nem restringir a pesquisa e divulgação de informações de interesse público. A proteção à reputação deve estar garantida por meio de apenas punições civis nos casos em que a pessoa ofendida seja um funcionário público ou pessoa pública ou particular que tenha se envolvido voluntariamente em assuntos de interesse público. Nesses casos, deve provar-se que o comunicador, na divulgação das notícias, teve a intenção de infligir dano ou o pleno conhecimento de que estava divulgando notícias falsas, ou se conduziu com manifesta negligência na busca de sua verdade ou falsidade.

11. Os funcionários públicos estão sujeitos a um fiscalização mais rigorosa por parte da sociedade. As leis que penalizam a expressão ofensiva dirigida a funcionários públicos, geralmente conhecidas como "leis de desacato", atentam contra a liberdade de expressão e o direito à informação.

12. Os monopólios ou oligopólios na propriedade e no controle dos meios de comunicação devem estar sujeitos a leis antimonopólio, pois conspiram contra a democracia ao restringir a pluralidade e a diversidade que asseguram o pleno exercício do direito à informação dos cidadãos. Em nenhum caso essas leis devem ser exclusivas para os meios de comunicação. As concessões de rádio e televisão devem obedecer a critérios democráticos que garantam a igualdade de oportunidades para todos os indivíduos em seu acesso.

13. A utilização do poder do Estado e dos recursos da fazenda pública, a isenção de direitos aduaneiros, a entrega arbitrária e discriminatória de contas de publicidade oficial e créditos oficiais, a concessão de estações de rádio e televisão, entre outras coisas, com o objetivo de pressionar e punir ou premiar e privilegiar os comunicadores sociais e os meios de comunicação em função de suas linhas informativas atentam contra a liberdade de expressão e devem ser expressamente proibidos pela lei. Os meios de comunicação social têm o direito de realizar seu trabalho de forma independente. Pressões diretas ou indiretas que têm como finalidade silenciar o trabalho informativo dos comunicadores sociais são incompatíveis com a liberdade de expressão.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Copa e liberdade de se expressar


Eu precisava urgentemente fazer essa postagem aqui logo que eu chegasse em casa... Hoje simplismente ia ter a estréia da seleção Brasileira na Copa 2010... como nao eu não ligo muito pra futebol e nao ia ter nada pra fazer em casa, eu fui pro shopping com a #Andie pra gente andar um pouco, conversar e tal, só que agente sabia que ia ter com certeza muita gente lá... porque as pessoas geralmente quando tem jogos importantes aqui vão todos para o shopping... reunem a galera e tal...
Beleza... Quando agente chegou lá... estavam todas as lojas fechadas e todo mundo vestido de verde e amarelo... um real fanatismo pela seleção... mas, não foi isso que nos chamou a atenção... Eu e a #Andie nao tinhamos a minima vontade de ver um jogo de futebol entao saimos andando pelo shopping vazio... o unico lugar que tinha realmente muita gente era a praça de alimentaçao...
Entãão... cm agente tinha que ser do contra... agente começou a falar com o pessoal que tava com a camisa do Brasil... dizendo que quem ia ganhar o jogo era a Corea Do Norte, e literalmente as pessoas nos tratavam com muita ignorancia... tipo... quando a #Andie pediu pra um cara nao tocar aquelas buzinhas(mt chatas por sinal) no ouvido dela ele ignorou totalmente e tocou a buzina mais forte ainda... cara... um menino que tava com uma blusa da Argentina... quase lixaram ele la no shopping e esse tipo de atitude foi muito ruim de ver e de presenciar...
As pessoas podem até ter seus respectivos times e tal... mas, chegar ao ponto de praticamente linxar um cara pq ele ta com uma camisa de um time que vc nao gosta??
Cada um tem o direito de se expressar do geito que quiser até o ponto de nao afetar a integridade fisica do outro... E futebol é arte! Copa do mundo tem que ser uma festa conjunta do mundo todo independente de quem perca ou ganhe...
Vou ficando por aqui... Quem sabe amanha eu poste mais alguma coisa.....
Kisses... Marrie ;D